O controle do tabagismo encontra resistências e avança timidamente no hemisfério sul. Países como Brasil, México, Bolívia, Equador, Chile, entre outros, estão limitados pela legislação nacional ou outros fatores para a redução do consumo do tabaco, enquanto mais de 60 países, incluindo oito latino-americanos constituem um grupo de nações que implantaram ambientes coletivos livres do tabaco e outras ações de controle como advertências nas embalagens e restrição a publicidade.
Entre os países que avançaram na legislação nacional para implantar os ambientes livres do tabaco estão Uruguai, Colômbia, Panamá, Honduras, Guatemala, Peru, Venezuela, e a Argentina, convertida recentemente pela presidente Cristina Kirchner através do decreto n. 757, o que a relacionou "como oitavo país", conforme avaliou Veronica Schoj Telam, coordenadora médica da Aliança Livre do Tabaco, da Argentina (Aliar).
No caso do Brasil, relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Tabaco lista o país no grupo de países com a segunda pior classificação na adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo. Apesar de o Brasil ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para fumantes que queiram abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo ainda têm muito para avançar.
"As políticas adotadas no País podem ser consideradas como relativamente efetivas. Há ainda problemas a superar", admitiu ontem o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Diego Victora. E entre eles, está a aprovação no Congresso da lei que garanta ambientes livres de fumo - uma ferramenta considerada essencial para reduzir o fumo passivo.
Já a Argentina, que até o ano passado não havia ratificado a Convenção-Quadro, criou uma legislação nacional que abrange "as três medidas mais importantes dos cinco propostas para reduzir a epidemia", informou Telam, após mencionar que "a sanção da lei argentina funcionou porque há outros países que foram avançando paulatinamente com as mudanças, enquanto nós incluímos as três medidas na mesma lei, o que é muito significativo".
Estas três medidas são "ambientes 100% livres de fumaça de tabaco, imagens de advertência nos maços de cigarros e a restrição da publicidade, promoção e patrocínio de atividades por empresas de tabaco", informou a coordenadora.
As outras duas medidas propostas a nível internacional, e não estão cobertas pela lei na Argentina são o aumento dos preços dos impostos e acesso a tratamentos de cessação tabágica.
Veronica Telam afirmou que "a aplicação da presente lei reduzirá drasticamente os ataques cardíacos", e lembrou que de acordo com estatísticas “a lei dos ambientes livres do tabaco reduziu no Uruguai cerca de 20% de hospitalização por eventos coronarianos agudos"
Países que dispõem de leis nacionais com ambientes 100% livres de fumaça do tabaco, onde não pode fumar em qualquer espaço público fechado estão restritos a oito: Uruguai, Panamá, Guatemala, Colômbia, Peru, Honduras, Venezuela e Argentina.
Aqueles com advertências e imagens nos maços de cigarros são doze: Brasil, Uruguai, Chile, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Panamá, Honduras, México, Peru, Nicarágua e Argentina.
A terceira medida de restrição à publicidade aplicam-se integralmente no Panamá e na Colômbia, e restrita grande, mas não completa, no Brasil, Venezuela, Chile, Uruguai, Honduras e Argentina.
Assim, cada vez mais regiões se alinham dentro dos requisitos da Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco que impõe a obrigação legal a mais de 150 países em adotar leis anti-tabagismo eficazes.
Entre os países que avançaram na legislação nacional para implantar os ambientes livres do tabaco estão Uruguai, Colômbia, Panamá, Honduras, Guatemala, Peru, Venezuela, e a Argentina, convertida recentemente pela presidente Cristina Kirchner através do decreto n. 757, o que a relacionou "como oitavo país", conforme avaliou Veronica Schoj Telam, coordenadora médica da Aliança Livre do Tabaco, da Argentina (Aliar).
No caso do Brasil, relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Tabaco lista o país no grupo de países com a segunda pior classificação na adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo. Apesar de o Brasil ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para fumantes que queiram abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo ainda têm muito para avançar.
"As políticas adotadas no País podem ser consideradas como relativamente efetivas. Há ainda problemas a superar", admitiu ontem o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Diego Victora. E entre eles, está a aprovação no Congresso da lei que garanta ambientes livres de fumo - uma ferramenta considerada essencial para reduzir o fumo passivo.
Já a Argentina, que até o ano passado não havia ratificado a Convenção-Quadro, criou uma legislação nacional que abrange "as três medidas mais importantes dos cinco propostas para reduzir a epidemia", informou Telam, após mencionar que "a sanção da lei argentina funcionou porque há outros países que foram avançando paulatinamente com as mudanças, enquanto nós incluímos as três medidas na mesma lei, o que é muito significativo".
Estas três medidas são "ambientes 100% livres de fumaça de tabaco, imagens de advertência nos maços de cigarros e a restrição da publicidade, promoção e patrocínio de atividades por empresas de tabaco", informou a coordenadora.
As outras duas medidas propostas a nível internacional, e não estão cobertas pela lei na Argentina são o aumento dos preços dos impostos e acesso a tratamentos de cessação tabágica.
Veronica Telam afirmou que "a aplicação da presente lei reduzirá drasticamente os ataques cardíacos", e lembrou que de acordo com estatísticas “a lei dos ambientes livres do tabaco reduziu no Uruguai cerca de 20% de hospitalização por eventos coronarianos agudos"
Países que dispõem de leis nacionais com ambientes 100% livres de fumaça do tabaco, onde não pode fumar em qualquer espaço público fechado estão restritos a oito: Uruguai, Panamá, Guatemala, Colômbia, Peru, Honduras, Venezuela e Argentina.
Aqueles com advertências e imagens nos maços de cigarros são doze: Brasil, Uruguai, Chile, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Panamá, Honduras, México, Peru, Nicarágua e Argentina.
A terceira medida de restrição à publicidade aplicam-se integralmente no Panamá e na Colômbia, e restrita grande, mas não completa, no Brasil, Venezuela, Chile, Uruguai, Honduras e Argentina.
Assim, cada vez mais regiões se alinham dentro dos requisitos da Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco que impõe a obrigação legal a mais de 150 países em adotar leis anti-tabagismo eficazes.
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