Ministério da Saúde e Central Única das Favelas levarão mobilização a sete capitais brasileiras e envolverão a população com os serviços disponíveis no SUS
O Ministério da Saúde, junto com estados e municípios, definiu nesta terça-feira (25) um plano de trabalho em parceria com a Central Única de Favelas (CUFA), para a realização de caravanas de enfrentamento ao crack, em sete capitais do país: Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo. Nas caravanas, serão instalados núcleos organizados de informação e articulação social (NOIA), que atuarão na prevenção contra o crack e também na aproximação da população com os equipamentos de atenção a saúde.
A ação deve começar ainda neste ano e o objetivo é envolver atores sociais na política de reorganização dos serviços de saúde pública para o acolhimento ao dependente químico. “Nessa parceria com a Cufa, conseguimos trazer para dentro do SUS essas outras esferas fundamentais para a política de combate ao crack”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a oficina que reuniu secretários municipais, representantes da Cufa e analistas do ministério.
Além da mobilização social, os núcleos atuarão na qualificação e capacitação de profissionais, buscando aproximar a população dos equipamentos de saúde disponíveis. “Muitas vezes a população não chega nesses equipamentos, dai a importância de toda uma ação na base social com os serviços em rede. É o diálogo entre governo e sociedade civil para o enfrentamento de uma pauta comum a todos, que é o problema do crack”, explicou o Presidente da Cufa, Preto Zezé.
O Ministério da Saúde vem tratando a dependência química como uma questão que envolve diversos fatores da vida do indivíduo, por isso a importância da inserção do trabalho das organizações sociais atuando em sintonia com a política de saúde mental. “Temos que oferecer um novo projeto de vida ao dependente químico porque a relação com a droga tem relação com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família. Isso exige serviços de saúde diferentes para situações diferentes”, enfatizou Alexandre Padilha.
EXPANSÃO – Os municípios onde serão instalados os núcleos também poderão solicitar a expansão dos serviços de acolhimento e atendimento ao dependente químico, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Casas de Acolhimento Transitório (CATS) e Consultórios de rua. . “Nós queremos expandir essa rede, independente do detalhamento de portarias específicas. Os municípios que quiserem expandir a rede, e atender melhor a população, terão recurso e apoio do ministério”, informou Alexandre Padilha.
CRACK- O crack começou a surgir nos centros urbanos do Brasil há aproximadamente duas décadas. Nos últimos anos, gestores de saúde mental relatam aumento no consumo em regiões que antes não apresentavam presença significativa da droga, em especial no Nordeste e nas cidades fora dos grandes centros. Estudos apontam que o aumento da oferta desta substância está relacionado com o perfil de vulnerabilidade dos usuários-consumidores e com o baixo preço da droga, que tem maior relação de custo-benefício para o tráfico.
A CUFA -Organização social criada a partir da união entre jovens de várias favelas do Rio de Janeiro, principalmente negros, a Central desenvolve ações relacionadas à educação, cultura e esportes. Hoje está presente em todos os estados do Brasil, reconhecida por sua capacidade de mobilização social e de materialização de ações que beneficiam milhares de jovens. Dentre as suas propostas mais recentes de ação está o enfrentamento ao crack e o reconhecimento de que este tema é prioritário na agenda do Sistema Único de Saúde.
O Ministério da Saúde, junto com estados e municípios, definiu nesta terça-feira (25) um plano de trabalho em parceria com a Central Única de Favelas (CUFA), para a realização de caravanas de enfrentamento ao crack, em sete capitais do país: Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo. Nas caravanas, serão instalados núcleos organizados de informação e articulação social (NOIA), que atuarão na prevenção contra o crack e também na aproximação da população com os equipamentos de atenção a saúde.
A ação deve começar ainda neste ano e o objetivo é envolver atores sociais na política de reorganização dos serviços de saúde pública para o acolhimento ao dependente químico. “Nessa parceria com a Cufa, conseguimos trazer para dentro do SUS essas outras esferas fundamentais para a política de combate ao crack”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a oficina que reuniu secretários municipais, representantes da Cufa e analistas do ministério.
Além da mobilização social, os núcleos atuarão na qualificação e capacitação de profissionais, buscando aproximar a população dos equipamentos de saúde disponíveis. “Muitas vezes a população não chega nesses equipamentos, dai a importância de toda uma ação na base social com os serviços em rede. É o diálogo entre governo e sociedade civil para o enfrentamento de uma pauta comum a todos, que é o problema do crack”, explicou o Presidente da Cufa, Preto Zezé.
O Ministério da Saúde vem tratando a dependência química como uma questão que envolve diversos fatores da vida do indivíduo, por isso a importância da inserção do trabalho das organizações sociais atuando em sintonia com a política de saúde mental. “Temos que oferecer um novo projeto de vida ao dependente químico porque a relação com a droga tem relação com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família. Isso exige serviços de saúde diferentes para situações diferentes”, enfatizou Alexandre Padilha.
EXPANSÃO – Os municípios onde serão instalados os núcleos também poderão solicitar a expansão dos serviços de acolhimento e atendimento ao dependente químico, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Casas de Acolhimento Transitório (CATS) e Consultórios de rua. . “Nós queremos expandir essa rede, independente do detalhamento de portarias específicas. Os municípios que quiserem expandir a rede, e atender melhor a população, terão recurso e apoio do ministério”, informou Alexandre Padilha.
CRACK- O crack começou a surgir nos centros urbanos do Brasil há aproximadamente duas décadas. Nos últimos anos, gestores de saúde mental relatam aumento no consumo em regiões que antes não apresentavam presença significativa da droga, em especial no Nordeste e nas cidades fora dos grandes centros. Estudos apontam que o aumento da oferta desta substância está relacionado com o perfil de vulnerabilidade dos usuários-consumidores e com o baixo preço da droga, que tem maior relação de custo-benefício para o tráfico.
A CUFA -Organização social criada a partir da união entre jovens de várias favelas do Rio de Janeiro, principalmente negros, a Central desenvolve ações relacionadas à educação, cultura e esportes. Hoje está presente em todos os estados do Brasil, reconhecida por sua capacidade de mobilização social e de materialização de ações que beneficiam milhares de jovens. Dentre as suas propostas mais recentes de ação está o enfrentamento ao crack e o reconhecimento de que este tema é prioritário na agenda do Sistema Único de Saúde.
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