segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Detrans devem utilizar aparelho que mede álcool no ar próximo ao motorista


Três anos após a sanção da lei seca pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal quer endurecer a punição penal para quem bebe e dirige

A proposta, defendida pelo Ministério da Justiça, retoma o texto anterior do Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e não condiciona a ação penal ao exame de sangue ou ao resultado do bafômetro. Possibilita ainda o aumento da pena nos crimes de trânsito e para quem estiver dirigindo sob o efeito de álcool próximo a escolas e hospitais, por exemplo. As modificações na legislação estão sendo feitas no Projeto de Lei nº 6101/2009, em análise pela Comissão de Viação e Transporte, da Câmara dos Deputados. O texto final deve ser fechado em duas semanas, segundo o relator, deputado federal Geraldo Simões (PT-BA).

O substitutivo do governo é uma alternativa ao impasse criado pela lei seca, aprovada em 2008 no Congresso, que aumentou a responsabilização administrativa, mas enfraqueceu as punições penais. Isso porque, pela Constituição, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, podendo inclusive se recusar a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue. Em reportagem publicada ontem, o Correio revelou dados inéditos mostrando que quase 80% dos motoristas flagrados em blitzes de trânsito no Distrito Federal com sinais de embriaguez se recusaram a assoprar o bafômetro (leia matéria nesta página).

A proposta em tramitação altera o artigo 306 do Código de Trânsito e não exige como prova a concentração de álcool por litro de sangue. O agente de trânsito poderá usar outros indícios para comprovar a embriaguez do motorista que coloca em risco a vida de outras pessoas ou mesmo do patrimônio. Isso deve aumentar a utilização do etilômetro passivo, instrumento que mede o álcool no ar e que já foi adotado pela Polícia Militar de São Paulo nas blitzes da lei seca.

O equipamento, que está em fase de testes, tem o formato de um bastão, no qual uma lâmpada (led) indica pela cor o estado de alcoolemia da pessoa e é visto com bons olhos pelas autoridades por dificultar que o motorista escape da punição. Mas também poderão ser usados como provas vídeos e fotos dos motoristas embriagados, garrafas e latas de bebidas alcoólicas recolhidas dentro do veículo e o exame clínico feito por um médico. A nova lei não deve especificar o que pode ser considerado prova e caberá ao juiz analisar o material apresentado. A proposta é viabilizar o enquadramento penal daqueles que provocam acidentes com vítimas e não apenas a punição administrativa, como vem acontecendo.

“Essa proposta é um avanço, porque acaba com a sensação de impunidade nos acidentes de trânsito. Da forma que está hoje, não tem punição penal, que é a prisão, para essas pessoas”, afirma o deputado federal Geraldo Simões (PT-BA). “Como a pessoa não pode produzir provas contra si mesmo e por isso se recusa a fazer o teste (do bafômetro), nós queremos exigir o mínimo de rigor na lei.” De acordo com o relator, a ideia é reunir todas as propostas que apresentam mudanças no Código de Trânsito e apensar em um único projeto. Simões apresentou relatório com as alterações na última quarta-feira e a matéria voltará a ser discutida na próxima reunião da comissão, em 9 de novembro.

Mais rigor
O governo federal, por intermédio do Ministério da Justiça, defende as mudanças. “Estamos dialogando com o relator para corrigir imperfeições que impedem a punição efetiva daqueles que dirigem embriagados e colocam em risco a vida de terceiros e do patrimônio. Queremos alcançar uma proposta que garanta uma punição efetiva”, afirma o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.

O governo trabalha ainda para alterar outros artigos da legislação. Entre eles, o que permitirá ao juiz agravar a pena em crimes de trânsito de quem estava dirigindo sob o efeito de álcool e outras drogas e colocou em risco a vida de alguém. Também está previsto o aumento de um terço da pena se o motorista estiver dirigindo embriagado próximo à escola, hospitais ou outros locais de grande movimentação ou transportando menores de 14 anos ou maiores de 60 anos. E ainda se estiver no exercício da profissão transportando passageiros ou carga.

Bafômetro ignorado

O Correio divulgou ontem dados inéditos do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal (BPTran): oito em cada 10 pessoas paradas em blitzes e que apresentem algum sinal de embriaguez não assopram o bafômetro e se recusam a fazer exames para atestar o grau de alcoolemia. Entre aquelas que não demonstram resistência, quase metade apresenta nível de álcool considerado crime pela legislação (acima de 0,3 miligramas de álcool por litro de ar expelido).

Quem ignora a proibição de dirigir alcoolizado, mostram os números, faz de tudo para escapar da punição. Dos 5.109 condutores abordados pelo BPTran este ano, 3.976 (77,8%) não quiseram se submeter ao teste do bafômetro. Porém, boa parte não conseguiu escapar da punição, uma vez que os policiais militares emitiram auto de constatação por notórios de sinais de embriaguez.

No ano passado, o BPTran flagrou 10.002 motoristas dirigindo embriagados, aumento de 46% em relação a 2009, quando houve 6.838 registros, no auge do rigor da lei seca. Este ano, até o último dia 24, os órgãos fiscalizadores realizaram 8.082 flagrantes. Entre janeiro e setembro, 3.355 condutores tiveram a habilitação suspensa por desobedecer à legislação.

STJ
No entanto, decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de outubro do ano passado beneficiou os infratores. Os ministros extinguiram o processo criminal contra um motorista paulista que, alcoolizado e na contramão, se negou a fazer o teste do bafômetro. Decidiu-se que, sem o teste, ele não poderia ser processado criminalmente. No mês passado, outra sentença desclassificou denúncia contra condutor que atropelou e matou. Ele estava alcoolizado e dirigia em alta velocidade. (Diego Amorim)

MEMÓRIA - Lei criada há três anos
Em junho de 2008, é sancionada lei aprovada pelo Congresso que passa a considerar crime a condução de veículos por motoristas que tenham teor de álcool no organismo acima de 3mg/l. Um ano depois, balanço divulgado pelo Ministério da Saúde apontava que o total de mortes no trânsito havia caído 6,2% nos 12 meses seguintes à aprovação da lei. Em vários estados, a polícia passou a organizar blitzes da lei seca, especialmente de madrugada.

Pela lei, quem for flagrado com uma dosagem superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de sangue (equivalente à ingestão de uma lata de cerveja ou um cálice de vinho) paga multa de R$ 957, recebe sete pontos na carteira de motorista e tem suspenso o direito de dirigir por um ano. Aqueles cuja dosagem de álcool no sangue superar 0,6mg/l (duas latas de cerveja) podem ser presos em flagrante. As penas poderão variar de seis meses a três anos de cadeia, sendo afiançáveis por valores entre R$ 300 e R$ 1.200. Os infratores também perdem o direito de dirigir por um ano.


Imposto de cerveja e refrigerante vai subir todo ano, diz Receita

A Receita Federal anunciou nesta terça-feira (22) que a correção dos impostos incidentes sobre as chamadas bebidas frias - como cerveja, água e refrigerante - ocorrerá pelo menos uma vez por ano.

A medida segue o novo modelo de tributação para o setor, que ainda não havia sido implementado, apesar de ter sido aprovado no fim de 2008. Até esta data, essas bebidas eram tributadas com base em um valor fixo por unidade produzida, não como percentual do preço, e os impostos eram reajustados a cada quatro anos.

Em 2008, o governo mudou a tributação para uma alíquota percentual não sobre o preço final (das prateleiras), mas sobre uma tabela de referência desenvolvida pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Se a tabela constatar alta de preços de referência, a base de cálculo aumenta, assim como a tributação, mesmo sem majoração da alíquota percentual.

Os preços de referência servem de base para a cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o PIS e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

A crise
Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o novo modelo previa correção periódica da tabela de referência, o que foi descartado, por conta da crise econômica. Apenas em janeiro de 2009 é que foi praticado um ajuste.

“Em função da crise, a tabela de referência não foi revista. Agora, vamos pôr em prática o modelo de tributação negociado com o setor”, afirmou, segundo a Agência Brasil.

O secretário afirmou que a Receita já concluiu todos os estudos para a revisão da tabela, o que só depende de assinatura de decreto pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele negou que isso venha a ocorrer em 60 dias, como informou o setor na semana passada.

O secretário da Receita estimou entre 10% e 15% o aumento dos preços de referência. Ele, no entanto, disse que não necessariamente haverá repasse total dos impostos maiores para os preços finais. “Quem repassar tudo pode sofrer retração de mercado. Isso é concorrência”, avaliou.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ação levará caravanas de enfrentamento ao crack

Ministério da Saúde e Central Única das Favelas levarão mobilização a sete capitais brasileiras e envolverão a população com os serviços disponíveis no SUS

O Ministério da Saúde, junto com estados e municípios, definiu nesta terça-feira (25) um plano de trabalho em parceria com a Central Única de Favelas (CUFA), para a realização de caravanas de enfrentamento ao crack, em sete capitais do país: Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo. Nas caravanas, serão instalados núcleos organizados de informação e articulação social (NOIA), que atuarão na prevenção contra o crack e também na aproximação da população com os equipamentos de atenção a saúde.

A ação deve começar ainda neste ano e o objetivo é envolver atores sociais na política de reorganização dos serviços de saúde pública para o acolhimento ao dependente químico. “Nessa parceria com a Cufa, conseguimos trazer para dentro do SUS essas outras esferas fundamentais para a política de combate ao crack”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a oficina que reuniu secretários municipais, representantes da Cufa e analistas do ministério.

Além da mobilização social, os núcleos atuarão na qualificação e capacitação de profissionais, buscando aproximar a população dos equipamentos de saúde disponíveis. “Muitas vezes a população não chega nesses equipamentos, dai a importância de toda uma ação na base social com os serviços em rede. É o diálogo entre governo e sociedade civil para o enfrentamento de uma pauta comum a todos, que é o problema do crack”, explicou o Presidente da Cufa, Preto Zezé.

O Ministério da Saúde vem tratando a dependência química como uma questão que envolve diversos fatores da vida do indivíduo, por isso a importância da inserção do trabalho das organizações sociais atuando em sintonia com a política de saúde mental. “Temos que oferecer um novo projeto de vida ao dependente químico porque a relação com a droga tem relação com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família. Isso exige serviços de saúde diferentes para situações diferentes”, enfatizou Alexandre Padilha.

EXPANSÃO – Os municípios onde serão instalados os núcleos também poderão solicitar a expansão dos serviços de acolhimento e atendimento ao dependente químico, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Casas de Acolhimento Transitório (CATS) e Consultórios de rua. . “Nós queremos expandir essa rede, independente do detalhamento de portarias específicas. Os municípios que quiserem expandir a rede, e atender melhor a população, terão recurso e apoio do ministério”, informou Alexandre Padilha.

CRACK- O crack começou a surgir nos centros urbanos do Brasil há aproximadamente duas décadas. Nos últimos anos, gestores de saúde mental relatam aumento no consumo em regiões que antes não apresentavam presença significativa da droga, em especial no Nordeste e nas cidades fora dos grandes centros. Estudos apontam que o aumento da oferta desta substância está relacionado com o perfil de vulnerabilidade dos usuários-consumidores e com o baixo preço da droga, que tem maior relação de custo-benefício para o tráfico.

A CUFA -Organização social criada a partir da união entre jovens de várias favelas do Rio de Janeiro, principalmente negros, a Central desenvolve ações relacionadas à educação, cultura e esportes. Hoje está presente em todos os estados do Brasil, reconhecida por sua capacidade de mobilização social e de materialização de ações que beneficiam milhares de jovens. Dentre as suas propostas mais recentes de ação está o enfrentamento ao crack e o reconhecimento de que este tema é prioritário na agenda do Sistema Único de Saúde.


Combate ao álcool na infância e adolescência


Que o álcool faz mal à saúde se consumido em excesso já está mais do que provado. O que aprendemos nos últimos anos é a importância de retardar ao máximo a primeira experimentação de álcool. Cada ano de atraso no início da ingestão de bebidas alcoólicas é capaz de gerar redução de até 14% no risco para a dependência dessa droga lícita. Por isso, é preocupante constatar que os jovens brasileiros e paulistas consomem álcool cada vez mais cedo, iniciando por volta dos 13 anos, geralmente em casa.

Países desenvolvidos, como Austrália e Inglaterra, por exemplo, proibiram o uso de bebidas alcoólicas em vias públicas, praias e parques há muitos anos. Quem infringe as normas está sujeito à pesadas multas. O uso é permitido em bares, residência e outros tipos de estabelecimentos comerciais, mas com rígida fiscalização para evitar o consumo por jovens e adolescentes. Uma conseqüência imediata foi a queda dos índices de violência, acidentes de trânsito e mortalidade nesses países.

O Estado de São Paulo deu um passo muito importante no combate ao uso de álcool por crianças e adolescentes ao sancionar uma lei que pune com multas, interdições e até perda de inscrição no cadastro do ICMS dos estabelecimentos que oferecerem, fornecerem, entregarem ou permitirem o consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade.

Trata-se de uma legislação mais rígida e abrangente, que obriga estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes, baladas, lanchonetes, padarias, lojas de conveniências, adegas e casas de espetáculos, entre outros locais, a garantirem que todos as pessoas no local consumindo bebidas alcoólicas tenham, de fato, mais de 18 anos. A garantia é a exigência de documento de identidade que comprove a maioridade de todos no ato da venda e quando houver solicitação de fiscais da Vigilância Sanitária Estadual e Procon-SP.

A nova lei faz parte de uma política pública do atual governo estadual, que estabelece um programa mais amplo de combate ao consumo de álcool e drogas em nosso Estado. As estratégias foram elaboradas ao longo do primeiro semestre de 2011, e contemplam um trabalho de prevenção nas escolas estaduais, duplicação do número de leitos disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para internação de dependentes em álcool e outras drogas, entre outras iniciativas.

Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão estar atentos para impedir que menores consumam bebidas alcoólicas, mesmo em companhia de pais, responsáveis ou qualquer outro adulto. Para efetivar o cumprimento da lei o Estado contará com 500 agentes especialmente treinados da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon-SP para percorrer os municípios paulistas em ações de vigilância, com o apoio da Policia Militar, de modo a impedir que menores de idade tenham acesso a bebidas alcoólicas.

Além disso, as bebidas alcoólicas deverão estar armazenadas em espaços separados dos demais itens oferecidos, especialmente em locais que funcionam como autosserviços, como supermercados e lojas de conveniência. Outra exigência é a afixação obrigatória de avisos sobre a nova lei e com o alerta de que aqueles produtos são proibidos para menores de 18 anos.

Quem não respeitar a lei, além de pagar multa de até R$ 87 mil, estará sujeito à perda da eficácia da inscrição, o que implica no encerramento definitivo das atividades do estabelecimento.

É importante ressaltar que o objetivo da lei não é constranger os adolescentes, mas impedir o acesso de menores de idade a uma substância psicoativa que causa dependência. Aliás, nas ações de fiscalização, menores de idade ou seus responsáveis não serão abordados pelos agentes, que somente se dirigirão aos responsáveis pelos estabelecimentos.

A proibição do fumo em ambientes fechados de uso coletivo, válida em todo o Estado desde 2009, foi um prova prática de que leis são capazes de mudar hábitos e comportamentos adquiridos há muito tempo, se forem compreendidas e apoiadas pela sociedade civil e especialmente pelas famílias.

Consideramos que o Estado de São Paulo está preparado para a nova lei antiálcool para menores, colaborando para que o combate da epidemia global de alcoolismo seja iniciado na infância e adolescência, para evitar mais mortes e sofrimentos decorrentes do uso excessivo de álcool, considerado a segunda causa de morte evitável em todo o mundo.
(Wladimir Taborda, médico e Maria Cristina Megid, médica)


França denuncia adição de açúcar em cigarros para atrair crianças


As indústrias tabagistas estão utilizando açúcar e aromas para suavizar o gosto de seus produtos e atrair o público mais jovem e mulheres, denuncia um estudo do Comitê Nacional contra o Tabagismo francês (CNTC) divulgado nesta quarta-feira pela imprensa francesa.

A análise 60 million consumers (60 milhões de consumidores, em tradução livre) feita em parceira com uma revista detalha que para captar novos clientes e fidelizá-los foram desenvolvidos produtos específicos com aromas de baunilha, morango e chocolate, que disfarçam o sabor amargo do tabaco e de maneira paralela reforçam a dependência à nicotina.

Um decreto de 2009 proíbe na França adição de adoçante no cigarro e limita a quantidade de aroma de baunilha. Conforme o estudo divulgado pelo jornal Le Post, "dezenas de outros sabores são permitidos, e o decreto só se aplica a cigarros, e não aos demais produtos de tabaco".

"O que está proibido num cigarro pode estar autorizado em outro", lamentam as organizações, as quais encontraram uma quantidade de açúcar próxima de 10% no tabaco de enrolar e adoçantes no papel de fumar. Cerca de 7% dos estudantes enrolam seus cigarros e o consumo do tabaco de enrolar passou de 5 mil para 7 mil toneladas nos últimos 20 anos.

Os cigarros finos fizeram uma ofensiva de marketing às mulheres adicionando aromas de baunilha. As análises descobriram em alguns produtos quantidades dez vezes superiores às autorizadas nos cigarros, alertam os responsáveis pelo estudo. A revista e o CNCT exigem que a regulamentação se aplique não só de maneira restrita, mas afete todos os produtos do tabaco, e solicitam a proibição dos demais aromas agora autorizados, o que já está em prática no Canadá.

Para resistir à ofensiva da indústria do tabaco às mulheres e aos adolescentes, pedem que a informação nas embalagens seja mais clara, porque não é possível que um consumidor receba mais informações sobre a composição de um iogurte do que de um produto tão nocivo como o tabaco.