Consumo de tabaco caiu entre jovens
O ex-presidente Vázquez disse que, devido as políticas antitabagistas implementadas pelo seu governo, dados de 2009 mostram que o consumo diminuiu em 14% entre jovens e 7% em adultos.
Em seu discurso no fórum sobre "pandemia tabagista", coordenado pela Sindicato Médico do Uruguai (SMU), o oncologista de profissão, e ex-presidente Uruguaio lembrou que os primeiros passos contra o tabagismo foram dados a partir de 1980.
Ele lembrou que em 2001, 32% de jovens com mais de 15 anos fumavam, enquanto 62% relataram dependência grave. Ele acrescentou que dados de 2006 concluiram que 65% das crianças e jovens no país estavam expostos à fumaça do tabaco.
Embora os números tenham melhorado desde então, destacando a disponibilidade e o empenho do sistema político, Vazquez reconheceu que ainda há questões pendentes.
"Precisamos trabalhar na prevenção, educação e tratamento", disse.
Em relação à disputa internacional que a multinacional do tabaco Philip Morris move contra o Estado uruguaio, Vazquez disse a industria faz "chantagem" contra o Uruguai, e que busca um exemplo para “punição”.
Recordou ainda que Philip Morris administra um capital três vezes maior que o Produto Interno Bruto (PIB) do Uruguai, mas sublinhou que "os uruguaios não têm medo, nem estão a venda"
Em setembro, a Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Chan se posicionou quanto ao processo ao pedir aos países da América Latina, e em especial ao Uruguai, que resistam as "táticas perversas" da multinacional do cigarro.
"Meu pedido para todos vocês, ministros, é que não cedam. Se um país capitula diante dessas táticas de intimidação, outros cairão como dominó", disse Chan, em reunião em Washington entre os ministros da saúde da Organização Panamericana da Saúde (OPAS).
Chan disse que a América Latina "vivencia a pressão" das empresas de tabaco devido ao "esforço admirável" para implementar medidas para reverter o uso do tabaco. A indústria do tabaco vem utilizando "táticas cada vez mais hostis, incluindo litígios agressivos", disse Chan.
A Philip Morris processou o Uruguai no ano passado perante o Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID) devido às políticas antitabagismo.
O Uruguai foi o primeiro país latino-americano que proibiu o fumo em locais públicos fechados em 2006, além de exigir advertências de saúde ocupando espaços maiores nos maços de cigarros. Seu governo estima que a defesa com os custos dos processos fique entre 3 e 4 milhões de dólares.
A Philip Morris também processou a Austrália e outras quatro empresas do tabaco entraram com uma ação contra agência americana Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA por sua sigla em Inglês), devido as exigências sobre advertência contra o tabaco.
"Grandes somas de dinheiro podem fazer mais barulho do que qualquer argumento ético ou moral", lamentou. "Temos de impedir que isso continue", ponderou o ex-presidente.
"Nós apoiamos qualquer país que contribua com esforços" para a proibição de fumar, disse Chan.
Em seu discurso no fórum sobre "pandemia tabagista", coordenado pela Sindicato Médico do Uruguai (SMU), o oncologista de profissão, e ex-presidente Uruguaio lembrou que os primeiros passos contra o tabagismo foram dados a partir de 1980.
Ele lembrou que em 2001, 32% de jovens com mais de 15 anos fumavam, enquanto 62% relataram dependência grave. Ele acrescentou que dados de 2006 concluiram que 65% das crianças e jovens no país estavam expostos à fumaça do tabaco.
Embora os números tenham melhorado desde então, destacando a disponibilidade e o empenho do sistema político, Vazquez reconheceu que ainda há questões pendentes.
"Precisamos trabalhar na prevenção, educação e tratamento", disse.
Em relação à disputa internacional que a multinacional do tabaco Philip Morris move contra o Estado uruguaio, Vazquez disse a industria faz "chantagem" contra o Uruguai, e que busca um exemplo para “punição”.
Recordou ainda que Philip Morris administra um capital três vezes maior que o Produto Interno Bruto (PIB) do Uruguai, mas sublinhou que "os uruguaios não têm medo, nem estão a venda"
Em setembro, a Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Chan se posicionou quanto ao processo ao pedir aos países da América Latina, e em especial ao Uruguai, que resistam as "táticas perversas" da multinacional do cigarro.
"Meu pedido para todos vocês, ministros, é que não cedam. Se um país capitula diante dessas táticas de intimidação, outros cairão como dominó", disse Chan, em reunião em Washington entre os ministros da saúde da Organização Panamericana da Saúde (OPAS).
Chan disse que a América Latina "vivencia a pressão" das empresas de tabaco devido ao "esforço admirável" para implementar medidas para reverter o uso do tabaco. A indústria do tabaco vem utilizando "táticas cada vez mais hostis, incluindo litígios agressivos", disse Chan.
A Philip Morris processou o Uruguai no ano passado perante o Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID) devido às políticas antitabagismo.
O Uruguai foi o primeiro país latino-americano que proibiu o fumo em locais públicos fechados em 2006, além de exigir advertências de saúde ocupando espaços maiores nos maços de cigarros. Seu governo estima que a defesa com os custos dos processos fique entre 3 e 4 milhões de dólares.
A Philip Morris também processou a Austrália e outras quatro empresas do tabaco entraram com uma ação contra agência americana Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA por sua sigla em Inglês), devido as exigências sobre advertência contra o tabaco.
"Grandes somas de dinheiro podem fazer mais barulho do que qualquer argumento ético ou moral", lamentou. "Temos de impedir que isso continue", ponderou o ex-presidente.
"Nós apoiamos qualquer país que contribua com esforços" para a proibição de fumar, disse Chan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário