A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza no dia 6 de dezembro, em Brasília, duas audiências públicas para debater a proibição do uso de aditivos e aromatizantes em produtos derivados do tabaco e a restrição da propaganda desses produtos nos pontos de venda.
Inicialmente, as audiências públicas estavam marcadas para o dia 6 de outubro no Rio de Janeiro (RJ), mas decisão do desembargador Vilson Darós, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, suspendeu a realização das duas audiências, atendendo a pedido do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco. O sindicato alegou que os locais escolhidos para a realização da audiência pública eram inadequados por comportarem “apenas 200 lugares”.
As audiências fazem parte do processo de discussão entre Anvisa e sociedade sobre as consultas públicas 112 e 117, feitas em 2010 pela Agência. A primeira propõe a proibição de aditivos, sabores que tornam os cigarros mais atrativos através de sabor doce, mentolado ou de especiarias. A segunda prevê regras para a impressão das imagens de advertências sanitárias, para a restrição da propaganda aos pontos de venda e para a comercialização pela internet.
A psicóloga Silvana Messias Bernardes, especialista em programas antitabagismo, esclarece que é fundamental prevenir que jovens iniciem o ciclo do vício já que é muito mais difícil parar de fumar, porque a nicotina atua direto no sistema neurológico central. “Cada tragada no cigarro leva sete segundos para atingir o cérebro. A partir daí, surgem as dificuldades em largar essa droga, que, associada a 4.700 substâncias, causa uma forte dependência. E as pessoas acabam precisando mesmo de ajuda”, completa Silvana Messias. Para isso, a especialista destaca que é preciso ter ainda o apoio da família.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela que 45% dos fumantes entre 13 e 15 anos consome cigarros aromatizados, porque o produto é especialmente popular entre os adolescentes, que começam a fumar cada vez mais cedo. “Infelizmente, são os recursos que fabricantes estão usando. Os sabores estão aí para atrair o público jovem”, reflete a psicóloga.
Inicialmente, as audiências públicas estavam marcadas para o dia 6 de outubro no Rio de Janeiro (RJ), mas decisão do desembargador Vilson Darós, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, suspendeu a realização das duas audiências, atendendo a pedido do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco. O sindicato alegou que os locais escolhidos para a realização da audiência pública eram inadequados por comportarem “apenas 200 lugares”.
As audiências fazem parte do processo de discussão entre Anvisa e sociedade sobre as consultas públicas 112 e 117, feitas em 2010 pela Agência. A primeira propõe a proibição de aditivos, sabores que tornam os cigarros mais atrativos através de sabor doce, mentolado ou de especiarias. A segunda prevê regras para a impressão das imagens de advertências sanitárias, para a restrição da propaganda aos pontos de venda e para a comercialização pela internet.
A psicóloga Silvana Messias Bernardes, especialista em programas antitabagismo, esclarece que é fundamental prevenir que jovens iniciem o ciclo do vício já que é muito mais difícil parar de fumar, porque a nicotina atua direto no sistema neurológico central. “Cada tragada no cigarro leva sete segundos para atingir o cérebro. A partir daí, surgem as dificuldades em largar essa droga, que, associada a 4.700 substâncias, causa uma forte dependência. E as pessoas acabam precisando mesmo de ajuda”, completa Silvana Messias. Para isso, a especialista destaca que é preciso ter ainda o apoio da família.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela que 45% dos fumantes entre 13 e 15 anos consome cigarros aromatizados, porque o produto é especialmente popular entre os adolescentes, que começam a fumar cada vez mais cedo. “Infelizmente, são os recursos que fabricantes estão usando. Os sabores estão aí para atrair o público jovem”, reflete a psicóloga.
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