Ex-dependente químico faz palestra em Capelinha
Em oficina realizada no dia 11/5 (quarta-feira), os alunos do Parlamento Jovem 2011 de Capelinha discutiram o subtema "O Jovem e o Papel da Família". Participaram do encontro as monitoras do PJ Maria Salomé da Cruz Sampaio, Edwiges Pinto Alecrim. A professora da Escola Estadual Bento Rocha, Thelma de Cássia Fernandes Coelho, e a diretora Rita Otoni também estavam presentes.
Em oficina realizada no dia 11/5 (quarta-feira), os alunos do Parlamento Jovem 2011 de Capelinha discutiram o subtema "O Jovem e o Papel da Família". Participaram do encontro as monitoras do PJ Maria Salomé da Cruz Sampaio, Edwiges Pinto Alecrim. A professora da Escola Estadual Bento Rocha, Thelma de Cássia Fernandes Coelho, e a diretora Rita Otoni também estavam presentes.
A oficina foi dividida em duas etapas. Na primeira foi realizada uma palestra com um ex-integrante dos Alcoólicos Anônimos (AA), Juvenal Antônio Cordeiro, que disse ter procurado tratamento há 29 anos, quando a convivência com a família estava sendo comprometida pelo comportamento dele. "A família passa a viver a vida do alcoólatra, que leva seus problemas para dentro de casa", comentou. Juvenal contou também estórias de companheiros do AA que estão internados até hoje e "estão com suas vidas parcialmente acabadas pelo uso de drogas".
O ex-integrante do AA destacou os cuidados que um dependente químico deve tomar para não ter recaídas. Segundo ele, atualmente, existem medicamentos, comidas, produtos de higiene que contêm álcool: "Isso é um perigo para o alcoólatra, pois o uso desses produtos, sem o conhecimento dos seus componentes, pode acarretar no regresso total do doente ao vício", finalizou.
Na segunda etapa, Edwiges Alecrim apresentou o resultado de uma pesquisa realizada no ano passado (2010), quando foram entrevistados cerca de 2 mil e 300 adolescentes sobre o tema "Violência, drogas e cidadania". Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados responderam que já conviveram com alguém que usa algum tipo de droga, e 39% disseram que não conviveram. A pesquisa apurou também quantos entrevistados consomem bebida alcoólica: 62% disseram já ter experimentado ou consumido; 14% bebem frequentemente; 13% não bebem; e 11% não responderam. Os alunos não concordaram com o resultado da pesquisa e acharam que o percentual é mais alto. Edwiges sugeriu então que eles fizessem um trabalho, dentro da escola deles, para averiguar esses resultados.
O ex-integrante do AA destacou os cuidados que um dependente químico deve tomar para não ter recaídas. Segundo ele, atualmente, existem medicamentos, comidas, produtos de higiene que contêm álcool: "Isso é um perigo para o alcoólatra, pois o uso desses produtos, sem o conhecimento dos seus componentes, pode acarretar no regresso total do doente ao vício", finalizou.
Na segunda etapa, Edwiges Alecrim apresentou o resultado de uma pesquisa realizada no ano passado (2010), quando foram entrevistados cerca de 2 mil e 300 adolescentes sobre o tema "Violência, drogas e cidadania". Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados responderam que já conviveram com alguém que usa algum tipo de droga, e 39% disseram que não conviveram. A pesquisa apurou também quantos entrevistados consomem bebida alcoólica: 62% disseram já ter experimentado ou consumido; 14% bebem frequentemente; 13% não bebem; e 11% não responderam. Os alunos não concordaram com o resultado da pesquisa e acharam que o percentual é mais alto. Edwiges sugeriu então que eles fizessem um trabalho, dentro da escola deles, para averiguar esses resultados.
Alunos fazem pesquisa sobre uso de drogas
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Capelinha E.E. Bento Rocha de Jesus |
Na oficina do dia 17/05/11 (terça-feira), alunos do Instituto Educacional Manuel Luiz Pego exibiram slides explicando o que são as drogas - os tipos e efeitos; classificaram os consumidores, e a porcentagem de consumo. Os alunos da escola estadual Bento Rocha de Jesus mostraram slides de pesquisa realizada com 60 alunos com idades entre 13 a 17 anos.
Os estudantes da escola estadual Professor Antônio Lago apresentaram vídeos produzidos por alunos do PJ, entrevistando colegas sobre "drogas", e apresentaram o resultado de um questionário respondido por 120 estudantes da escola. Os resultados das pesquisas ainda não foram disponibilizados para divulgação. Segundo a monitora do PJ em Capelinha, Maria Salomé da Cruz Sampaio, o objetivo da tarefa foi avaliar a responsabilidade, criatividade e participação dos alunos, além atualizar a pesquisa realizada no ano passado. "Os alunos acharam que a pesquisa de 2010 não correspondia mais à realidade de suas escolas", esclareceu
Fonte: Escola do Legislativo - ALMG
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